TESTEMUNHOS CRISTÃOS

FUTEBOL, DROGAS E VIOLÊNCIA - TESTEMUNHO DE UM EX-HOOLIGAN

Alô, meu nome é Jean e eu era um hooligan. A realização em minha vida era estragar aquilo que outros haviam construído.

TESTEMUNHO CRISTÃO

Todos sabemos do enorme impacto evangelístico que representam os testemunhos cristãos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Menina é curada de síndrome de Down ainda no ventre

Meu nome é Laudicéia Moraes, 34 anos, casada, mãe de 2 filhos, congrego na Igreja Assembléia de Deus Unidos Pela Fé, em Setúbal, Portugal. 
Durante minha segunda gravidez, aos 33 anos, vivi duas situações, distintamente complicadas. Uma delas foi a necessidade de viajar urgentemente para o Brasil, na esperança de encontrar meu pai ainda lúcido, uma vez que este sofria do Mal de Alzheimer e viria então a falecer, meses após o nosso reencontro. Entretanto antes da partida, cumpri o calendário normal do "pré-natal", realizando algumas análises de rotina, as quais só recebi o resultado depois do regresso à Portugal. Nesta altura tive uma desagradável surpresa, ao abrir o envelope das análises, como era habitual fazê-lo. Nos resultados lia-se, claramente, que algo não estava bem com aquela gravidez , pois as palavras destacadas à marcador azul, indicavam risco para síndrome de Down, também chamada de Trissomia 21. Antes da consulta para mostrar os exames, mostrei os resultados ao nosso amigo, Dr. Luís Ramos, médico, e também pastor evangélico. Que nos informou aquilo que mais temíamos: " No mínimo, algo não estava bem, dado que os "valores" não estavam dentro dos padrões normais, naquelas análises." Muito apreensivos, eu e meu marido fomos à consulta com a Drª, com quem eu fazia o pré-natal, onde foi pedido um exame chamado de aminiocentese, a ser realizado com urgência no Hospital de Setúbal, para o caso da "necessidade" de realizar um aborto. O que jamais passou pela minha cabeça, uma vez que embora pedisse a Deus uma criança saudável, estava completamente submissa à sua soberana vontade. Pedindo-lhe, que independentemente do resultado, desse-me graça para criar a criança, que haveria de nascer, fosse como fosse. Antes disto tirei fotocópias dos primeiros resultados e dei ao Pastor Valter Silva, para que orasse sobre a minha causa. Também a meu pai e minha família pedi que intercedessem, juntamente com os irmãos da Igreja, por aquela criança, a qual não imaginava que seria uma menina. Uma semana depois, o exame foi marcado, seria o "resultado definitivo". No dia 02 de Março de 2010, dirigi-me ao Hospital, onde o Dr. Vitorino Duarte realizou a colheita do líquido aminiótico. Dois dias se passaram, e por telefone, recebi a notícia de que estava à espera de uma menina perfeita e saudável, para a Glória do Nome do Senhor Jesus! Deus seja louvado! Sou muito grata ao Senhor por tão grande vitória. 

Se você precisa de um milagre, creia que Deus é poderoso para mudar a história da sua vida. Minha linda filha está, hoje, com quase 9 meses de vida, seu nome é Ana Rafaela, que traduzido do hebraico quer dizer: "Ana = a cheia de graça"   "Rafaela = curada por Deus" (feminino). 

Graças ao Deus  Todo Poderoso! 


Veja o resultado dos exames/Análises clicando nos links abaixo.
Análise1
Análise2
Exame
Resultado Final



Publicado originalmente em http://igrejaadufetestemunhos.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Testemunho do jogador de futebol Cacau, da Seleção Alemã



Cacau é brasileiro naturalizado alemão e atacante da seleção alemã.

Como a maioria dos brasileiros, fui ensinado a crer na existência de um Deus. Cresci sabendo que Deus criou todas as coisas e que era bondoso, e por isso, cumpria seus mandamentos.
Toda essa religiosidade era resumida pelo fato de eu não saber realmente quem era Deus. Vivia uma vida espiritual fria. Pois, toda a minha esperança e confiança estavam depositadas no futebol. Imaginava que através do esporte teria oportunidade de mudar a história da minha vida e da minha família. O futebol era para mim o único meio de ser feliz.
Aos treze anos de idade conquistei uma vaga na equipe infantil do Palmeiras. Estava vivendo o início do que pensava ser a realização do meu sonho – ser jogador de futebol profissional.
Durante três anos vivi momentos intensos e de muita dedicação. Até que um novo treinador chegou para comandar o time e trouxe com ele outros jogadores, sendo assim vários garotos foram dispensados, inclusive eu.
Fiquei frustrado e triste, pois toda minha esperança estava ali. Meu coração já tinha feito muitos planos e vi meu sonho acabar da noite para o dia. Continuei na tentativa de conquistar uma nova oportunidade, mas cada vez mais me decepcionava.
Após um ano, enquanto disputava um torneio de futsal amador, encontrei com um amigo cristão, que me falou sobre Jesus. Fiquei interessado e fiz muitas perguntas.
Certo tempo depois, meu irmão, que morava em outra cidade, veio passar férias em Mogi das Cruzes. Conversando com ele percebi que algo diferente havia acontecido na sua vida. Meu irmão, que gostava muito de ir para bares e viver em ambientes de promiscuidade, era outro homem, estava mais atencioso e transmitia muita paz. Ninguém o convencia a voltar a fazer o que fazia antes.
Percebendo essa diferença, perguntei o que tinha acontecido para que ele mudasse daquela maneira. Foi então que ele me disse que eu precisava conhecer Jesus. Inicialmente não me conformei com o que ele dizia, pois desde criança eu sabia quem era Jesus e, em minha opinião, eu já o conhecia.
Com muita paciência, meu irmão me apresentou um Jesus amigo, companheiro e presente, totalmente diferente do Jesus que eu imaginava conhecer. Eu pensava que Jesus era um Deus distante que ficava no céu e não se preocupava com o nosso dia-a-dia.
Neste momento percebi que minha esperança estava direcionada para um lugar errado. Imaginava que o futebol seria a solução para minha vida, mas percebi que seria apenas uma solução passageira.
Interessei-me em aprender mais sobre Jesus estudando a Bíblia e fazendo muitas perguntas ao meu irmão. E então tomei a decisão de aceitar a Jesus como meu Senhor e Salvador. No mesmo instante, mesmo passando por uma situação muito complicada e adversa, senti uma paz intensa e uma alegria inexplicável. Após um tempo, me batizei e até hoje caminho junto com Jesus.
Hoje sei que as coisas deste mundo são passageiras e quando andamos com Jesus temos uma vida eterna de paz e a alegria. E, isso nos dá esperança para vivermos uma vida de vitória e conquistas ao lado de Jesus.
Se você deseja, assim como eu, ter uma vida completa de paz e vitória aceite a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

Deus te abençoe!
Cacau

Via: Atletas de Cristo

sábado, 20 de agosto de 2011

Luiz Ferreira: "Jesus me libertou da escravidão das drogas"


Jesus mudou a minha tragetória, e deu-me uma nova vida

Meu nome é Luiz Ferreira, 32 anos. Até o ano de 1998 eu era um jovem rebelde, altivo e viciado em drogas. Achava que ser livre era não ter quem me desse ordens, e nem quem me dominasse. Mas não sabia que era escravo do pecado. Era usuário de diversas formas de entorpecentes. Nomeadamente, fármacos alucinógenos, e substâncias altamente tóxicas,como o "tinner" e a "cola de sapateiro", além de maconha e cocaína. Via-me cada vez mais afundado no submundo das drogas e foi então que comecei a traficar pequenas quantidades, para sustentar o vício (existe um provébio popular que diz que nesta condição só há duas alternativas: "prisão" ou "caixão").
Era frequentador assíduo da vida noturna, onde frequentava os bailes funks, a procura de um "divertimento", que não raras vezes acabava em confusão. E foi numa dessas noites de baile funk, na cidade de Belo Horizonte, que escapei ileso, pela misericórdia de Deus, a vários disparos de arma de fogo. Entretanto o colega que estava comigo não teve a mesma sorte. 
Vivi muitas situações de perigo, mas isso não bastava para que eu deixasse o vício e conselhos não adiantavam. Até que fui parar atrás das grades de uma prisão, e foi neste preciso momento que me lembrei de "um Jesus", o qual ouvi falar que fazia milagres. Hesitei ainda, por pensar que Ele não me aceitaria, tal eram os meus pecados. Mas Ele estava ali, com as mãos estendidas para me receber. Pois é só Ele que tem poder para mudar o curso da nossa história e reescrever uma página de vitórias. Ali, na prisão fui moldado, como o oleiro molda o barro. A vontade de consumir drogas foi desaparecendo, à medida que crescia em mim o desejo pelas coisas espirituais. Descobri que, verdadeiramente, a Bíblia não é simplesmente um livro, e sim a "Palavra Viva de Deus". Todo o orgulho e prepotência deram lugar a um homem restaurado, para a glória de Deus. Estava fisicamente preso, mas Deus havia já mudado o meu cativeiro. Experimentei e vivenciei milagres de Deus naquele lugar. Saí dali um homem diferente, sedento de Deus, pois não vivo eu, mas Cristo vive em mim. Muitas foram as minhas lutas e grandes as provações dentro e fora da prisão. Deus me deu uma linda família, a qual eu louvo ao Senhor por ela. E quando olho para o passado vejo a cova de onde Deus me tirou, pois já liberto das drogas vi morrer vários outros jovens, por causa do vício, incluindo um amigo que morrera em meus braços. 
Saiba você que está passando, ou tem um familiar nesta situação, que Deus, através da pessoa bendita de Jesus, pode mudar a tragetória da sua vida. Deixe Jesus ser a última porta para você bater, pois Ele não é  apenas uma porta, Ele é a Porta certa (Jo10:9). Por vezes, é como se o barco da nossa vida fosse naufragar, num momento em que já não conseguimos mais remar. Mas Jesus Cristo ressuscitou e ainda opera milagres, deixe que Ele conduza o barco da sua vida!


Via http://igrejaadufetestemunhos.blogspot.com/

sábado, 13 de agosto de 2011

Quando as orações não são atendidas: crescendo através da perda

Aos 18 de maio de 2006, Luiz Davi vinha ao mundo. Os pais instruídos através dos resultados de exames e orientações médicas, não se surpreenderam demasiadamente quando perceberam algumas diferenças especiais em seu filho naquele encontro. A mãe, anestesiada e durante a cirurgia, ansiava em ver o rostinho de seu filho que, após longos e sofridos 9 meses de expectativas, esperança e fé, nunca deixou de acreditar que ele viria ao mundo sim, e surpreenderia os médicos que inúmeras vezes falavam das mínimas chances de Luiz Davi nascer vivo. Neste período de gestação, a cada novo ultra-som realizado, mais se confirmavam as deduções médicas quanto à formação genética do bebê.
Tudo toma uma direção fatal e conclusiva, após um exame chamado de amniocentese, feito com a amostra de uma coleta do líquido amniótico, retirado através de uma enorme agulha introduzida na barriga da mãe. Neste exame, foi detectado que havia uma anomalia na formação dos pares de cromossomos do bebê, mais especificamente no par de número 18, apresentando três cromossomos e, não apenas dois, como rege a normalidade da formação genética. Síndrome de Edward, este é o nome que se dá a trissomia do cromossomo 18.
Talvez agora você possa estar se perguntando, mas o que os pais fizeram de errado? Será que existia algum tipo de maldição sobre a vida deles para isso lhes acontecer? Vamos considerar que eles sempre foram pessoas tementes a Deus, e em tudo, procuravam buscar Nele, e na sua palavra, a Sua vontade para a vida deles, no entanto que, antes de a mãe engravidar, eles ficaram em oração por um bom período pedindo a bênção e a aprovação do Senhor para essa decisão de terem um filho. Mas agora, o que é e está muito evidente no coração deles, é um monte de dúvidas e indagações.
Lembro-me de certa ocasião, onde Jesus está com um cego de nascença e, segundo a história relatada pelo evangelista João em seu livro, no capítulo 9, os discípulos perguntam a Jesus quem havia pecado, o cego ou os pais dele. Em resposta Jesus disse que nem ele, nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que se manifestasse nele as obras de Deus. Em seguida cuspiu na terra e fez lodo com a saliva, untando os olhos do cego, e mandou com que fosse se lavar no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Tendo obedecido a voz e a ordem do Mestre, o cego lavou-se e quando voltou já estava enxergando. Percebe-se então, por esta passagem aqui citada que o sofrimento causado pela deficiência física ou a própria deficiência, não está ligado diretamente ao pecado que os homens cometem. O que se entende aqui, é que Deus em sua soberania, quer manifestar a sua glória aos homens através do seu grande poder e sabedoria.
O pai, que acompanhava tudo bem de perto, com a máquina fotográfica nas mãos, torcendo para não fixar os olhos no sangue e desmaiar, depara-se agora com a cena mais emocionante e fascinante de sua vida. O momento em que o bebê é apresentado a sua mãe, que firmemente suportou até o presente instante, toda pressão psicológica e afirmações médicas quanto ao futuro de seu filho, ao qual já ama sem limites. Este foi um momento sublime, auge de todos os anseios e expectativas paternas. Para o pai, sem dúvida alguma, essa cena ficará registrada eternamente em sua mente e em seu coração.
Após o banho então, Luiz Davi, é submetido a ficar na sala de UTI para crianças, onde já haviam várias outras crianças internadas, mesmo que seu comportamento ao nascer tenha sido como o de uma criança sem especialidades. Durante pelo menos duas semanas ele permanece no hospital em observação junto com a mãe, que incansavelmente, de três em três horas, mesmo debilitada pela cirurgia, está sempre pronta para amamentar o filho com seu leite materno através de uma sonda que nele foi colocada, pois ele tinha dificuldade de sucção do leite e não podia fazer muita força para sugá-lo, o que lhe causava muito cansaço físico. Apesar de tudo, devido ao bom desenvolvimento dele, surge uma notícia muito almejada pelos pais, ele vai receber alta para ir para casa, onde está tudo preparado para recebê-lo.
Chegando em casa, os cuidados e orientações médicas são seguidos à risca pelos pais, inclusive, as visitas semanais às consultas médicas e exames de rotina. Tudo anda em harmonia e a fé em Deus todo poderoso para cura de seu filho permanece acesa em seus corações, mas enfim, chegou o dia que os pais não desejavam. Aos quarenta e três dias de vida, após um dia normal de trabalho e estudos do casal, o bebê está a reclamar já por um bom tempo e, os pais decidem levá-lo para o pronto-atendimento. Chegando ao local, após um longo período de espera, o médico solicita o encaminhamento do bebê para um hospital da cidade. Passam-se umas duas horas e meia até que a ambulância chega ao destino que fica a aproximadamente 15km do local onde estavam. Já no hospital o bebê é submetido à máquina de oxigênio e batimentos cardíacos e ali permanece toda aquela noite sem atendimento médico. Quando já eram aproximadamente 8:30hs da manhã, os pais sem se importarem com o cansaço, fome ou sono que estivessem passando, perseveravam na espera pelo atendimento ao seu filho. Com a chegada da médica, logo o bebê foi submetido às manipulações consideradas necessárias para a sua recuperação, mas o que os pais mais temiam naquela hora lhes aconteceu. A notícia de que seu filho não havia resistido ao atendimento de reanimação e entrado em óbito, só multiplicaram as lágrimas que rolavam do rosto do pai, que agora aguardava a mãe para lhe dar a triste notícia. Entrar na sala, levantar o menino nos braços e clamar ao dono da vida a restauração do seu filho, talvez seria a atitude mais honrosa para um pai cristão mas, a falta de fé e convicção, foram as cordas que amordaçaram a boca, mãos e pés do pai, que apenas chorava. Sem querer acreditar, a mãe então, ao receber a notícia, desesperasse como se o mundo tivesse caído sobre a sua cabeça. Mas a realidade está ali, logo ao lado, na sala de atendimento médico. Nessa hora, Luiz Davi já está com o Senhor, mas os pais ainda permanecem em desespero e pranto, com uma montanha de interrogações permeando seus pensamentos. Durante um bom tempo estes pensamentos perturbaram a mente dos pais e, eles procuraram achar, um no outro, consolo e conforto para seus corações. Os amigos, irmãos na fé, e familiares foram peças fundamentais para o encorajamento deles nesse momento tão crítico de suas vidas. Aprenderam também a importância dessas pessoas em sua vida e jamais esquecerão de todo o apoio que receberam.

Talvez durante a leitura dessa experiência você esteja com algumas interrogações em sua mente, isso é natural. Ainda hoje trago no coração certas inquietações mas, compreendo que essa experiência que aconteceu comigo e com minha esposa só serviu para que fôssemos aperfeiçoados por Deus.

Existem coisas que acontecem na vida das pessoas que são inexplicáveis, incompreensíveis, só se entende quando realmente se vive aquela situação. Por isso, hoje quando ouço alguém falar sobre seus problemas, suas dificuldades, não digo que o compreendo ou sei o que ele está passando e, sim que imagino como deve estar se sentindo, porque por mais esforço que eu ou você faça para tentar sentir a dor dessa pessoa, nós nunca conseguiremos alcançar a totalidade de suas emoções, inclusive por mais semelhante que sejam nossas experiências. Isso se dá, pelo fato de que somos seres dotados de uma estrutura diferente uns dos outros mas, pela qual, Deus que nos criou, conhece muito bem e, por isso, somos provados exatamente com base nessa estrutura. Por mais que questionemos a Deus quanto a dificuldade de nossas provações, sempre seremos capazes de suportá-las e resistirmos às tentações e concupsciências da nossa carne, pois Deus pode, segundo a sua palavra, permitir que sejamos provados até o limite ou extremo de nossas forças, mas nunca, além delas.
Durante o processo que vínhamos passando com respeito ao nosso filho, minha esposa tinha consigo o seguinte pensamento, de que se Deus o levasse ela não iria suportar a perca e a falta dele. Com base no que o apóstolo Paulo escreveu em sua primeira carta em Coríntios 10. 13, sempre afirmei convictamente, que se Deus o levasse, seria porque teríamos condições de suportar aquela provação, pois Deus conhecia e conhece muito bem a nossa estrutura. Isso não quer dizer, porém, que esta estrutura não possa ser abalada, estremecida ou até mesmo comprometida. O fato é que se estivermos com nossa casa firmada sobre a rocha, que é a base da estrutura, o Espírito Santo de Deus e a sua palavra, agirão como instrumentos reparadores de todas as fendas eventualmente abertas nela. Aprendemos, eu e minha esposa através dessa experiência, que devemos servir ao Senhor por aquilo que Ele é, e não por aquilo que Ele tem para nos dar. Chavões como este são ouvidos constantemente, mas quando se trata de vivê-los e colocá-los em prática na nossa vida, percebemos o quanto somos inconscientes das palavras que pronunciamos ou dos hinos que cantamos na Igreja, como o de que se diz, “...Te louvarei, não importam as circunstâncias, adorarei somente a Ti Jesus...”
Aprendemos então, com base no que aqui foi apresentado, que a vontade de Deus é soberana, e Ele, assim como um pai que se compadece ou corrige aos seus filhos a quem ama, está sempre pronto para abençoar, seus braços estão estendidos, seus olhos contemplando e seus ouvidos não estão agravados para que não possa ouvir o clamor ou a petição de seus filhos,mas porém, não nos esqueçamos da sua palavra, quando Deus não nos responder de acordo com nossos desejos, que diz: “Pelo que não sejais insensatos, mas entenda, qual seja a vontade de Deus” (Efésios 5. 17) e, ainda que, por mais que nos esforcemos e não compreendamos o agir de Deus em nossa vida Ele nos diz assim: “O que eu faço, agora não compreendes, mas tu o saberás depois” (João 13. 7), portanto, não estejais demasiadamente preocupados, porque no momento certo Deus te esclarecerá.



Pb. Saule Luiz Pinheiro Goedert


IEAD - Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Joinville/ SC
Distrito XXIII - João Costa
E-mail: saulegoedert@yahoo.com.br 
Blog: http://saulegoedert.blogspot.com
Telefone: (47) 8854 3772


terça-feira, 9 de agosto de 2011

A vida É Como Surf - Bethany Hamilton

Bethany Hamilton - Foto Noah Hamilton para ESPN Brasil

Wilma Rejane

Bethany Hamilton é uma surfista de 21 anos que ficou conhecida mundialmente pelo poderoso testemunho de fé e superação. Aos 13 anos, já era considerada uma promessa para o surf profissional se destacando nos campeonatos esportivos do Havaí. Foi quando treinava para uma importante competição, em Kaual, na manhã do dia 31 de Outubro de 2003 que um tubarão tigre devorou seu braço esquerdo. A partir daí tem inicio uma história de muita determinação.

Bethany poderia desistir de prosseguir, devido sua limitação física, porém encontrou em Deus força para transformar sua tragédia pessoal em motivo de alegria para inúmeras pessoas ao redor do mundo. De família cristã Evangélica, a jovem que inicialmente ficou deprimida, tem uma mudança radical de comportamento ao visitar a Indonésia pós tsunamy, como voluntária com o grupo de jovens de sua igreja. Sua prancha de surf foi o motivo da cura de uma criança orfã que estava há dias sem se comunicar com ninguém. Bethany conquistou o garotinho que voltou a sorrir e em pouco tempo as crianças orfãs da ilha se uniram a surfista para brincarem nas ondas. Foi consolando que a jovem mutilada teve consolo. Voltou para casa decidida a continuar competindo nos campeonatos do Havaí.

Quando um repórter indagou-a: “ Bethany, você já se perguntou por que isso aconteceu com você?” - após uma pausa ela respondeu: Sim, e descobri que sem um dos braços, posso abraçar mais pessoas que jamais imaginaria abraçar, sou grata a Deus por poder ajudar as pessoas”.


A vida de Bethany Hamilton poderia ter sido de lamento e murmúrios, mas sua fé em Jesus Cristo a fez superar o trauma de forma fabulosa! "Eu posso dizer uma coisa, Deus definitivamente me fez passar por isso. tenho um verso especial que é o primeiro verso Bíblico que recebi de um amigo ao sair da sala de cirurgia, ao perder o braço: " Porque eu sei os pensamentos que tenho sobre vós, diz o senhor, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar esperança...um futuro e uma esperança" jeremias 29:11.


Bethany tem feito muitas aparições na mídia testemunhando de seu amor por Jesus. Em 2004 a MTv Books publicou o livro "Soul Surfer: a verdadeira história de fé de Bethany Hamilton". Já em 2011 foi lançado um filme sobre a vida da surfista havaiana, baseado no livro. A jovem tem dedicado atenção especial as crianças, divulgando o esporte ao tempo em que conduz muitas vidas a Jesus Cristo.

" A vida é como surf, quando você embala numa onda, é preciso levantar rápido porque nunca se sabe o que virá na próxima onda, mas se você tiver fé tudo é possível"

Que o testemunho dessa jovem fale aos nossos corações de modo a edificar nossa fé e nos fazer perceber que as adversidades podem ser transformadas em grandes vitórias.



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sebastião Bitencourt - Liberto do álcool, dos jogos e do adultério para os braços de uma família reconstruída



Amados irmãos, sou Sebastião Antônio Bitencourt, casado, Assessor Parlamentar, tenho 42 anos de idade, tenho uma linda filha, minha esposa chama-se Cleusa, tem 40 anos de idade. Temos 18 anos de casamento. Atualmente, sou pela graça e misericórdia de Deus Pastor. 

Não por culpa da minha esposa, mas por culpa totalmente minha, o nosso casamento estava quase acabando, já estava no limite e o diabo rindo à toa com o fim de mais uma família.

Bem irmão aqui começa meu testemunho de conversão, que faço com o propósito de ajudar àqueles que ainda não tiveram esta oportunidade maravilhosa.
Nasci em um berço católico de família humilde e trabalhadora. Na minha infância fiz a minha primeira comunhão na igreja católica e com o passar dos anos fui me desligando ao ponto de não freqüentar mais a igreja. Eu sou o décimo terceiro de uma família de quinze filhos, eu nasci no segundo casamento do meu pai, ele já velho e muito doente, aposentado que ganhava pouco e mal dava para comprar os seus remédios.

Meus irmãos mais velhos e eu tivemos que trabalhar para ajudar meus pais no orçamento da casa, minha mãe trabalhava fora. Com 13 anos eu comecei a trabalhar em um clube nos fins de semana, ganhando metade do salário mínimo (isto em 1982).
Mas como o diabo veio para matar e roubar como esta em JO 10:10 - "O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." Depois de um ano de trabalho, eu vi um dinheiro no caixa. Estava fácil demais eu roubei, pela primeira vez e tremendo, mas ninguém me pegou e ai eu gostei da idéia e outras várias vezes eu repetir a dose.

Até quando eu ia fazer compra com a minha mãe onde meu irmão mais velho do eu trabalhava eu furtava... Até que um dia nesse mesmo supermercado eu quase fiz meu irmão perder o seu emprego, fui pego roubando um baralho, foi uma vergonha para ambos, minha mãe e meu irmão.
Passou um tempo e meu velho pai, que tinha arrumado o meu emprego, passou também por uma grande vergonha. Depois de várias visitas ao caixa do bar do clube onde trabalhava, eu fui pego com a mão na massa e fui mandado embora. Obs.: Ainda dei sorte por não ter sido mandado embora por justa causa - não por mim, mas eles tiveram pena do meu velho pai. E nisso tudo eu era um adolescente tinha uns 14 para 15 anos. E por esta época teve uma campanha em uma igreja em nosso bairro Olhos D água, em uma igreja evangélica. Meu pai eu fomos nessa campanha de sete dias, só que não nos convertemos ao Senhor Jesus, tinha um espírito de prostituição que agia na minha vida com 15 anos eu ia para as casas de prostituição onde entrava escondido, tinha um rapaz (usarei o nome fictício de Lúcio), ele me colocava no seu carro e íamos para a prostituição. Minha primeira experiência sexual foi com mais ou menos 15 para 16 anos, e ele sempre falava que para ser homem tinha que beber e ter muitas mulheres, e eu fazia isso tudo achando muito bonito e para piorar comecei a jogar Baralho, sinuca , totó , futebol, além de me envolver com política. Era viciado em tudo que você possa imaginar e mal perante o Senhor, que me tratava com uma mão leve, e Deus nunca me abandonava . (IS 59:1) – “EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.”

(IS 59:2) – “Mas as vossas iniqüidade fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.”

Eu nuca fiquei desempregado muito tempo mas sempre fazia besteira e perdia o emprego.  E para piorar, com 18 anos (em 1987) veio o pior: eu perdi meu pai ai o mundo desabou na minha cabeça.

Depois comecei trabalhar em outros empregos até arrumar um melhor em 1990, no qual estou ate hoje. Mas a prostituição não parava. Aos 21 anos eu fiquei noivo pela primeira vez com uma moça 9 anos mais velha do que eu . E esta família era envolvida com o espiritismo, e o Senhor sempre me livrando de todo mal, um dia meu irmão mais velho veio com a sua namorada em nossa casa e trouxe sua cunhada com ele.  Conversa vem e conversa vai, ela falou assim que gostaria de ficar com um cara noivo, e se eu toparia ficar com ela. E mais do que depressa nós ficamos juntos. Era no sábado, dia de ir na casa da minha noiva. Chegou o domingo e eu fui terminar o noivado, mas não deu certo: a minha noiva teve um desmaio eu não conseguir terminar o meu noivado.  Tive que levá-la para o médico às pressas, com enorme medo de ela morrer em meus braços. No outro dia ela mesma foi até a minha casa e terminou tudo comigo, essa cunhada do meu irmão nunca mais a vi ela só queria acabar com meu noivado.  Mas tudo isso foi propósito do Senhor na minha vida.

Comecei a morar em Nova Lima em uma cidade perto de Belo Horizonte.

E reencontrei minha ex-colega de escola, meu primeiro amor, e comecei a conversar com ela. Ai que Deus abençoou tanto que eu terminei com o a outra e fiquei namorando com esta, a qual hoje é a minha esposa.

Aos 24 anos de idade me casei, com 11 meses de casado o Senhor nos deu uma linda filha {Grace Kelly }. No dia em que minha esposa foi para o hospital ganhar a nossa filha eu esta na prostituição, e na quinta feira na hora do parto parecia que o pai não era eu, por que estava em outro lugar... Abandonei minha esposa na hora que ela mais precisou. Nem o teste do pezinho nós não fizemos por minha culpa: era um grande pão duro, gastava com bebida e jogos de azar, ou vendo jogos do Galo (Atlético Mineiro), no campo com time amador, mas com a família só sabia chorar miséria.

Nossa filha começou a ter problema constantemente, nós fizemos todos os exames dava nada.

E aí ao meu ver começaram nossos problemas e eu comecei a freqüentar os botecos para me acalmar; pensava eu que estava resolvendo um problema sem saber que eu estava era arrumando outros. Bebia cerveja e jogava baralho até altas madrugadas... minha esposa estava desesperada com a Grace no colo, cheia de febre, tendo convulsões e quase morta, tinha que correr atrás de carro para ir em um hospital, e na maioria das vezes eu esta mamado trincando de bêbado.

Um certo dia (eu não estava em casa para variar, estava na prostituição),  a nossa filha teve uma crise pior que as anteriores.  Minha esposa ficou tão desesperada que levou a Grace Kelly para a casa de sua mãe. Nesse dia havia um conterrâneo da família na casa da sua mãe, e ele falou que tinha a solução para os problemas da nossa filha. Ele era macumbeiro. Minha cunhada e o meu concunhado já eram servos do Deus vivo. Quando o tal que tinha a solução começou a rezar a minha esposa, a minha cunhada dobrou o joelho e começou orar com diz a palavra de Deus  – “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” (1JO 4:4)  O rapaz ia ficar algum tempo na casa do meu sogro; antes de acabar de rezar sentiu uma vontade de ir embora. Mas hoje eu sei por que ele foi embora o mal que estava nele não conseguiu vencer a Glória de Deus. Minha filha foi para o hospital e ficou internada, e na hora da tristeza e desespero minha esposa clamou ao Deus todo poderoso E ele ouviu a oração daquela mãe desesperada  (2CR 7:14) – “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” Ele curou minha filinha de toda doença hereditária, para glória do Seu nome. Eu vi a Glória de Deus mas naquele momento ainda não tomei vergonha na cara. Eu era diretor de um sindicato e ficava só viajando, com muitas mulheres, bebida, jogos. Minha esposa e minha filha já tinham entregado a sua vida para Jesus e estavam pagando um preço de jejum e oração pela minha vida. Até que no dia 17 de janeiro de 2001, numa quarta feira, eu estava assistindo um jogo do Atlético e minha filha falou assim:
- mãe se meu pai não for eu também não vou. Eu falei para ela ‘vai na frente que eu vou depois de vocês’, mas ela irredutível disse ‘tem que ser agora’.  Eu tive que ir com ela senão ela não me deixava ver o futebol. Foi então que Deus começou a trabalhar na minha vida, e no dia vinte de janeiro era o dia que ela completaria seus 7 anos, e um dia antes na sexta feira minha esposa perguntou se eu ia ir na festa de aniversário da nossa filha ou onde ela iria receber um diploma de como evangelizar pessoas com necessidades especiais (no sábado), e no sábado bebi o dia inteiro até na hora de ir para a igreja. Quando cheguei eu estava bêbado, fechei os olhos e naquele dia Deus mudou a minha sorte. O Espírito do Senhor a quem eu havia por tanto tempo ignorado, trabalhou num instante em meu ser! Pude então ver quanto sofrimento eu havia causado àqueles que mais me amavam, minha querida família, e quão vazia minha vida de vícios e adultérios era! Converti-me no sábado e batizei-me no domingo - e uma semana depois já estava no seminário. Foi aí, meus irmãos, que eu percebi o quanto Deus nos ama e é misericordioso para conosco! Comecei a entender tudo aquilo que meus amigos crentes diziam e comecei a entender o quanto fui tolo ao desfazer de meus irmãos, achava que sabia tudo, mais era eu que não sabia nada .

Hoje, graças a DEUS posso entender alguns versículos da Bíblia, versículos estes que antes meus irmãos me diziam com o objetivo de me abrir os olhos, mas eu os fechava.

“Porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido.”

(Lucas 19.10.)

“Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.” ( João 3.16.)

“Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro-3.9.)

“Pois todos pecaram e carecem da glória de DEUS.”(Romanos 3.23.)

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna em Cristo Jesus nosso senhor.”(Romanos.6.23.

E hoje para Glória do Senhor faço parte uma família de mais do que vencedores como esta escrito em RM 8:37 : "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." 


Contatos e convite

Procure uma igreja evangélica para orientá-lo na libertação ou entre em contato conosco pelo telefone (31) 87891761,  Sebastião Antônio Bitencourt. Ministro Titular na Comunidade Batista Shalom Int. do Bairro Veneza  
Ribeirão das Neves, MG

e-mail: snatonio@globo.com

domingo, 7 de agosto de 2011

Entrevista com Sammis Reachers: "Fui Resgatado do Ateísmo"


Wilma Rejane

Sammis Reachers mora em São Gonçalo-RJ. É blogueiro, poeta, pesquisador, autor de Uma Abertura na Noite e A Blindagem Azul, com participação na organização de algumas  publicações cristãs. Sammis é também um amigo que muito estimo. Ano passado a seu convite, passei a publicar no Confeitaria Cristã e por sua indicação fui convidada a fazer parte da administração da União de Blogueiros Evangélicos.  Bem são muitos os blogs de sua autoria e não dá para linkar todos aqui, mas um dos blogs que tem recebido destaque na mídia nacional, inclusive na Revista Show da Fé é o Poesia Evangélica.

A Entrevista está imperdível. Invista alguns minutos na leitura, Deus  falará ao seu coração. 

1-    Que tipo de experiência te fez mudar do ateísmo para o cristianismo?


Para explicar isso preciso contar meu testemunho, e pode até escandalizar alguns, mas é a verdade, é sobre como fui resgatado. Quando criança eu tinha minha pequena fé. Meu pai, católico praticante, estava então se libertando do alcoolismo – e do catolicismo também -, freqüentando uma igreja evangélica. Ele sempre assistia aos tele-evangelistas (que muitos crêem que não deveriam existir), no que eu o acompanhava. Tinha uns sete anos e lembro que lia e relia um exemplar do Novo Testamento (O Mais Importante é o Amor). Praticamente aprendi a ler ali. Só lia até Atos, pois de Romanos para lá (a parte mais ‘teológica’) eu não entendia mais nada, e então voltava a Mateus... Depois passei a devorar enciclopédias e, enquanto ia crescendo, sempre ávido por conhecimento e mergulhando cada vez mais nas leituras, fui perdendo minha fé, me tornando um jovem amargurado e desiludido. Cortesia de defuntos como Nietzsche, Schopenhauer, Sartre e ampla companhia. Revolta, depressão e literatura: a trinca infernal que me guiava.

Minha maior angústia, que eu relutava em admitir para mim mesmo, era perceber que filósofo algum, poeta, pensador, e mesmo texto sagrado de qualquer religião/cultura me oferecia a resposta que eu buscava. Era duro perceber, era desolador: estávamos todos presos num labirinto, e NINGUÉM CONHECIA A SAÍDA. Então me aferrava ao existencialismo de Sartre e a concepções sócio-políticas anarquistas, ao ‘não há sentido’, ao ‘construa seu sentido’, mas isso era só mais uma faceta, uma máscara do vazio que me parecia preencher tudo o que era humano. Depois que comecei a escrever poesia e a ser publicado em alguns lugares, tudo piorou.

 Com 24 anos comecei a namorar uma menina, que após um mês de namoro se converteu ao Evangelho. Continuamos com o relacionamento, nos casamos. Um perfeito jugo desigual. Para mim, parecia muito bom, pois ela, por ser crente, se mantinha ‘comportada’, e não questionava minha forma de pensar; nem se punha a pregar para mim. Aqui abro um parêntese: meu melhor amigo se converteu também. Amigo até os ossos, desde a infância, à maneira clássica de Davi e Jonatas, e que eu sabia que jamais mentiria para mim. Pois bem, ele começou a chegar a minha casa e contar as maravilhas que Deus estava fazendo em e através de sua vida, maravilhas sobrenaturais até, como visões, arrebatamentos, orações de cura e muito mais. Aquilo me incomodava, incomodava profundamente: qualquer um me contando aquilo, eu taxaria de simples louco e fabulador. QUALQUER UM. Mas Deus escolheu aquele homem em quem eu mais confiava, mais até que em meu próprio pai... aquilo foi se prolongando, e eu contemplando a mudança radical naquela vida. Cheguei a pedir para ele que, se fosse para vir a minha casa falar de Deus, que não voltasse! Pois minhas duras ‘certezas’ já se iam abalando. Eu não estava conseguindo assimilar tudo aquilo.

Muitos não crêem na contemporaneidade dos dons do Espírito, mas nós assembleianos cremos que eles são reais. Pois bem, eu levava uma vida de dissolução, entregue a muitos adultérios... minha esposa nada sabia, e perseverava em sua caminhada. Até que um dia o Senhor revelou o que eu fazia, e com detalhes que só eu conhecia. Ela me confrontou, eu fiquei desnorteado (aquela história de só dar valor a algo quando se perde). Eu já me debatia entre crer e não crer na existência de Deus (que se me manifestava através dos testemunhos de vida dela e de meu amigo). Contei a ela então a exata metade do que eu havia feito. Pois ela foi para a igreja no mesmo dia e lá o Senhor revelou claramente que eu só havia contado a metade, e ainda detalhes sobre o pior dos envolvimentos, que eu havia omitido.


Bem, o resto foram lágrimas, dor, quebrantamento, conversão. E perdão. Um processo longo e bem doloroso, cujos frutos amargos eu colhi e ainda colho, passados tantos anos. Deus não se deixa escarnecer, o que o homem planta invariavelmente colhe. Então as muitas escamas de repente caíram de meus olhos, e eu, desta vez com os olhos do Espírito,  pude abrir as Escrituras e ENTENDER (antes eu procedia à maneira clássica dos ateus, lendo o Antigo Testamento em busca de contradições).


Um testemunho estranho, mas não tenho vergonha de contá-lo, pois pode ajudar a alguém. Pela misericórdia já usei meu testemunho para ajudar muitos homens entregues ao adultério, ou com casamentos já desfeitos. E ainda uso.


Mas que não sirva de exemplo para ninguém entrar num jugo desigual. Saia fora disso meu irmão/irmã! Palavras bonitas não poderiam talvez me converter, eu que conhecia do Bhagavad Gita a Holderlïn, e, poeta, sabia o quanto as palavras podem facilmente se prostituir (mentir). Fui convertido por sinais e pela dor. Felizes aqueles que se convertem por ouvir a Palavra e por amor, que não carecem de ‘ver para crer’! O sentido para a Vida, o sentido de tudo o que existe, que eu buscava em centenas de livros, estava na minha cara, e se me manifestou. E estranhamente me aceitou, eu, um inimigo declarado e atuante, blasfemo até o limite do impublicável, que detestava os crentes e sonhava em demolir igrejas. Coisa de enlouquecer qualquer um!

2-    De onde vem essa paixão por missões?


“Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.” Mt 13:45,46


"Se pudéssemos chegar mais perto do coração de Jesus e sentir e perceber o motivo pelo qual Ele deu a Sua vida; se fôssemos dirigidos por Seu amor, daríamos todo nosso tempo à procura das coisas que tem valor real e eterno, as almas dos homens". - Paul Fleming. 

Se descobri finalmente o que eu mais desejava, o Sentido buscado por tantos anos, como na Parábola da Pérola de Grande Valor, como me furtar a compartilhar com cada homem cego o fato de que existe um Sentido, que existe LUZ? Entendo Missões num amplo espectro, mas principalmente como o ato de alcançar os (povos) não alcançados. E nisto apressar a volta de Jesus, conforme Mt 24:14 . Cada segundo que este mundo dura, é um segundo de dor. Cada século, um século de dor. Ao não levar o Evangelho avante, além de eu provar cabalmente minha imensa falta de misericórdia e amor para com o próximo e para com meu Deus (negar a Fé!), eu atiro em meu próprio e querido pé, pois a prisão que é este mundo permanece existindo, e eu nele. E este mundo precisa acabar, o Novo Mundo precisa - alucinante, urgente, poderosamente - existir. 


O cristão é um revolucionário que luta pelo advento de um Novo Mundo, advento que passa inexoravelmente pela aniquilação final deste sistema iníquo de coisas, vulgo o mundo atual. Olhando sob certo viés, há uma guerra de extermínio, uma guerra total em andamento (cujo objeto de despojo são preciosas VIDAS), e muitos brincam de faz-de-conta, em ‘com que vestido eu vou ao culto hoje’, e picuinhas menores ou maiores. Preocupamo-nos com placas, trancamo-nos entre quatro paredes (sempre as paredes!) e louvamos até as gargantas arrebentarem, ofertamos com parcimônia ou esperando (alguns exigindo) o troco multiplicado de Deus... J.L.Ewen diz que “Enquanto houver milhões de seres humanos sem a Palavra de Deus e sem o conhecimento de Jesus Cristo, ser-me-á impossível devotar meu tempo e energia àqueles que têm ambos.” O que posso, o que podemos acrescentar? Ora vem, ora vem, ora vem Senhor Jesus!

3-    Blog: Ministério ou Diversão?


Com absoluta certeza para mim é um ministério, já desde 2007. Ministério por envolver chamado e identificação, por exigir renúncia e sacrifícios, por não ser reconhecido já ‘em sua própria terra’, pela oportunidade de exercitar mordomia e a realização que nos é advinda disso... Enfim tudo que envolve um Ministério ‘tradicional’, se podemos dizer assim. Digo não apenas em relação aos blogs, mas a internet em si, com suas redes sociais, fóruns, etc. Meu objetivo sempre foi fechar lacunas, no intuito de informar, alertar e capacitar a Igreja sobre tudo aquilo que me parece importante, além de evangelizar, é claro.

Cada blog surgiu quando percebi uma lacuna. As facilidades e a gratuidade da internet permitem que alguém, mesmo que sozinho e sem recurso$ possa trabalhar bastante. Isso é uma Revolução com um grande R maiúsculo, e percebi isso no primeiro dia que acessei a rede numa lan house há alguns anos. E aí surge aquela diretriz propagada por nosso irmão João Cruzué, de ocupar espaços, aumentar nossa presença, criar e influenciar. É o que faço, o que muitos irmãos tem feito, nesta grande seara que se nos abriu. E ainda são poucos os ceifeiros!

4-    Quantos livros já publicou e quais sonha em ainda publicar?


Já publiquei na internet sete livros, sendo dois de poemas de minha autoria e cinco antologias que organizei. Pretendo publicar, desta vez em formato impresso também, um novo livro de poesias minhas, e ainda organizar um novo volume da Antologia Águas Vivas, que reúne poetas evangélicos contemporâneos. Há um sonho antigo, de difícil confecção, que é o de uma Antologia da Poesia Cristã Universal (que nome assustador, não?). É difícil, mas já aprendi que quando chega o tempo de Deus, as águas se movem sem embaraço algum. Descanso tranqüilo e a postos... Compartilho gratuitamente estes livros devido à forma como percebo o Cristianismo, devido à forma como respondo à pergunta fundamental ‘O que Jesus faria?’. Acredito firmemente na democratização do conhecimento, esta é uma de minhas bandeiras. Conhecimento que é uma construção coletiva e ao fim pertence a todos, e não é este monólito do ‘É MEU FUI EU QUEM FIZ’ que hoje ainda impera em muitas mentes, culturas, legislações. Se outros têm percepções diferentes, se outros (neste caso cristãos) sequer se fazem a tal pergunta fundamental, oremos...

5-    Família em sua vida.


A família é a base da sociedade, e isso já diz tudo, é uma verdade axiomática, inescapável. Andar sem ter base é bem difícil. É voar com uma asa só... Dou muito valor à minha família, e sei o quanto este é o alvo principal de Satanás para destruir ou frear nossa caminhada. Já passei por algumas ‘Stalingrados’, e muitas vezes operei no Piloto Automático (Espírito Santo puro), pois de mim já não tinha força alguma para suportar certas lutas. Mas a Rocha nunca me desamparou, e sempre me deu a vitória.

6-    Qual seu maior medo (se é que tem)


Não tenho muitos medos... um grande medo que tinha, já se realizou, e sobrevivi, logo não sobrou muito para temer. Glória a Deus por isso! As palavras medo e cristão não deveriam estar juntas numa mesma frase, embora sejamos pó.

7-    E maior alegria?


Ter conhecido Jesus foi minha maior alegria. Além da graça de obter a salvação e tudo o mais, antes eu não sabia o que era o Amor (Ágape), embora sempre possuísse clara percepção do Mal. E mesmo sem compreendê-lo, conhecer o Amor de Deus (o Bem Supremo) é maravilhoso, como que entorpecente... Daí o ‘embriagai-vos com o Espírito Santo’!

8-  Jesus.

Tudo, o Início e o Fim, o Caminho, a Ponte, a Porta, a única causa pela qual viver e morrer.
  
Por: Wilma Rejane - http://www.atendanarocha.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Vazio das Baladas - Um Testemunho

Sábado à Noite

Era sábado à noite...
O único lugar aberto depois das 22 horas, era uma lanchonete, recentemente inaugurada na pequena cidade australiana à beira-mar, onde moravam meus pais. Entrei lá com um amigo e já estava para me sentar à mesa, quando me chamou a atenção uma Bíblia aberta sobre a mesa ocupada pelos proprietários.
"São cristãos", disse meu amigo.
Engolindo rapidamente meu café, eu falei: "Vamos sair daqui", e logo fui em direção à porta.

Filha da Noite
Para mim, cristãos eram desmancha prazeres, tão cheios de retidão e imaculados, sempre dando lições de moral. Eu queria viver! Na escola eu costumava zombar dos cristãos, dizendo que os daria como comida aos leões. Quando vinham os Gideões, que anualmente distribuíam Bíblias, eu as rasgava diante deles e punha fogo nas páginas com o meu isqueiro. Como uma filha da noite, eu me vestia de preto e estava inteiramente envolvida com a vida noturna de Kings Cross, Sydney, na Austrália. Lá me encontrava com outros tipos das ruas, que tornaram-se a minha família depois que saí de casa aos 16 anos de idade. Perambulávamos juntos pelas ruas.
Entretanto, quando tornava a visitar a minha cidade natal, invariavelmente voltava a freqüentar aquela lanchonete, pelo simples fato de estar aberta até altas horas da noite. Para meu aborrecimento, os donos, ex-hippies, costumavam orar.
"Você é maluco", falei ao dono uma noite. "Deus não existe! Somente acreditarei em Deus, se puder vê-lo."
"Bem", disse Perry, "ore e conte isto para Deus."
Encolhi meus ombros com descaso, virei-me e saí.

Sob o Brilho do Cruzeiro do Sul
No quintal da casa dos pais, parei um instante antes de entrar. Era uma dessas noites brilhantes sob o Cruzeiro do Sul, as estrelas grandes e luminosas, e o perfume dos eucaliptos enchendo o ar quente marítimo. Olhando para o céu, lancei o desafio: "O.K., Deus, se você está aí, desça e prove isto para mim." Não sabendo quem era esse Deus, eu só queria saber se existia um, quer fosse Alá, Buda, Krishna ou seja qual for. Evidentemente nada aconteceu e eu fui deitar, sentindo-me justificada.

A Prova Final
Naquela noite não tive um sono tranqüilo. A nossa cachorra agitada, propensa a acessos de latidos durante a noite, manteve-me acordada a maior parte do tempo. Sempre que eu abria a porta para acalmá-la, a fim de não receber queixas dos vizinhos, um medo irracional apoderava-se de mim. E se Deus estivesse ali fora? Cerca de duas horas da madrugada, saí mais uma vez. Tudo ao redor de mim estava inundado de luz, embora fosse no meio da noite. Uma figura de cabelos escuros e com barba, vestido com uma túnica branca estava parado diante de mim. Instintivamente eu sentia que era Jesus! Não era uma alucinação, pois já há alguns dias eu não havia ingerido álcool, nem drogas. Vi-O colocar Sua mão sobre a cachorra, que em vez de rosnar como fazia com estranhos, deitou-se calmamente aos Seus pés.

O Tempo Parecia Ter Parado
Mas foram os Seus olhos, o que eu mais reparei. Pude ver neles a majestade, o poder e a santidade do Todo-Poderoso, o grande Eu Sou, o Criador de todo universo, e Juiz da humanidade, que poderia ter-me matado com um olhar. Ao mesmo tempo, vi nos Seus olhos amor e compaixão infinitos, que O levaram ao Calvário para salvar a mim e a humanidade perdida. Mais tarde, ouvi dizer que se os pregos não O tivessem mantido pendurado na cruz, o Seu amor O teria mantido lá. E este amor foi o que eu senti naquele momento, envolvendo-me toda. Este encontro durou apenas alguns momentos, mas para mim parecia como uma eternidade, como se o tempo tivesse parado. Quanto voltei para meu quarto, o meu medo desapareceu e eu tive uma profunda sensação de paz. Então ouvi uma voz dizer: "Peça e você receberá."

Bizarro
Um incidente bizarro e estranho, que eu preferia esquecer, mas não consegui.Na manhã seguinte, quando entrei na sala, dei de cara com as seguintes palavras na tela da TV: "Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão." Eram as mesmas palavras que eu ouvira na noite anterior. Agarrei os lados da televisão como uma louca.
"Ei! O que você está fazendo?" protestou minha mãe.
"Você assiste televisão demais", respondi, e desliguei o aparelho, saindo com uma atitude desafiadora.
Fiquei apreensiva. E se Deus fosse real? As implicações seriam chocantes. Eu tinha que saber mais a respeito desse Jesus. Encontrando uma Bíblia, abri-a ao acaso e eu li: "Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão" (Mateus 7.7 BLH). Entrei em pânico. Fechei a Bíblia com força e joguei-a sobre o aparador, onde ela estivera num canto.

A Decisão
Um pensamento me perseguia: "Você está perdida. Dessa vez você se meteu em algo profundo demais." Um tipo durão que para nada ligava, que ia em busca de prazer, eu era um tanto difícil de ser convencida, mas o que acontecia não era mera coincidência. Eu O havia visto, eu O havia escutado; lera as Suas Palavras duas vezes, na TV e na Bíblia. Teria que tomar uma decisão. Ou eu escolhia Jesus e tornava-me uma cristã, ou voltava as costas para Ele. Mas, jamais poderia afirmar novamente que Deus não existe.
Escolher Jesus significava dizer adeus à minha liberdade, meus prazeres, à animação da minha vida nas ruas. Será que eu agüentaria isto? Quando eu finalmente me entreguei, foi um puro ato de vontade.

Alguns dias depois, voltei à lanchonete. "Preciso me tornar uma cristã", disse a um Perry estupefato. Ele e a esposa Sandi logo me levaram para a minúscula cozinha, onde, espremida entre o fogão quente e a janela de grades, falei a Oração do Pecador, frase por frase, repetindo o que eles diziam. Foi um dos momentos mais sem emoção da minha vida.
"E o que acontece agora?" perguntei.
"Leia a Bíblia e Deus lhe mostrará."
E Ele o fez.

O Número 666
Comecei com o Apocalipse, o último livro da Bíblia, mantendo o meu padrão de leitura, ou seja: descobrir como termina a história. Queria simplesmente ter a certeza de que eu estaria do lado do vencedor. Havia tantos deuses no mercado. Eu jamais duvidara da existência de Satanás. Através de amigos satanistas, eu sabia que ele era para ser temido e respeitado, mas, no meu entender, ele era mais como um "padrinho" da Máfia, do que como o mais alto deus, porque nem sempre as suas artimanhas eram eficazes. O cristianismo era novo para mim, portanto, eu queria só testar Jesus.
O meu espanto cresceu à medida em que lia no Livro do Apocalipse as Suas palavras e as Suas promessas, inclusive a profecia sobre o futuro. Então tive outro choque: o número da Besta. O número 666 há muito me era conhecido, como a canção de uma banda de rock favorita, a "Iron Maiden". Mas nunca soubera que estava na Bíblia. Havia mais coisas nas Escrituras Sagradas do que eu imaginava. O mais importante de tudo é que elas provavam que Jesus é o Vencedor final. Ele destruiria a Besta. Ele voltaria para fazer tudo ficar novo.

O Último Elo
Aos poucos, Ele convenceu-me dos pecados da minha antiga maneira de viver. Gradualmente fui deixando os maus hábitos e as más companhias e, pela primeira vez em minha vida, comecei a freqüentar a igreja. Para proteger-me, eu sempre levava uma navalha comigo. Quando entreguei esta arma ilegal a polícia, e penhorei a minha jaqueta preta, quebrei o último elo com a minha antiga vida. Finalmente, a mudança em minha vida foi tão visível, que até meus pais notaram. Já com quase 18 anos quando conheci Jesus, comecei a descobrir as coisas das quais Deus me havia poupado. Aquilo que para mim fora o mais difícil de deixar - minha liberdade, meu anseio por diversão e agitação - teria me destruído, se eu os tivesse deixado me dominar como antes. Trajicamente, quase todos os meus companheiros das ruas, desde então, já morreram de overdoses. Certa vez, aconteceu de encontrar-me com alguns velhos conhecidos, e perguntei: "Oi! Vocês se lembram de mim?" Olhando-me cuidadosamente, eles responderam devagar: "Andávamos nos perguntando o que teria acontecido com você. Pensamos que você tivesse morrido há anos atrás."

É Preciso Ter Coragem
Sempre pensei que os cristãos fossem molengas, mas vejo que é preciso ter coragem para ser cristão. Tive muitas lutas, e algumas vezes pensei que tivesse que largar tudo. Mas, quanto mais eu lia a Bíblia, mais eu conhecia Jesus como pessoa, e foi isto o que me manteve na caminhada. Descobri que Ele era um Deus de amor, e não uma escultura em pedra. Ele não estava ali me espreitando, à espera de que eu fizesse algo errado. Ele estava do meu lado e queria o que havia de melhor para mim.

Fugindo?
Hoje, quando encontro jovens vestidos de preto perambulando no centro da cidade, ou andando à toda velocidade em suas motos, meu coração fica apertado, pois posso ver-me na maneira em que agem. Quando a gente começa a falar com eles, percebe-se que bem lá no fundo eles estão magoados e sofrendo, mesmo que eles jamais admitam ser isto verdade.A minha maneira de reagir à dor em meu interior, foi a de ser agressiva e rebelde. Alguns tomam drogas. Outros buscam a bebida; enquanto outros se envolvem com sexo. Cada um tem uma maneira diferente para entorpecer a dor. Mas somente Jesus pode curar a dor da sua alma, de tal maneira que você não sofra mais. Bernette.


Esta é uma história verdadeira. Para ler mais, escreva para receber um exemplar grátis de Tudo Começou Numa Discoteca, de M. Basilea Schlink

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